sexta-feira, 5 de abril de 2013

Rásbora Arlequim (outros nomes: Arlequim, Rasbora Vermelho)

Origem:
Sumatra, Malásia, Singapura, Tailândia
Esperança de vida:
Até 6 anos
Nome científico:
Rasbora heteromorpha
Família:
Ciprinídeos
Tamanho:
0 Para 4 cm
Temperatura:
23 Para 28 °C


Descrição
Peixe de cardume com 2,5 cm de comprimento, que só faz efeito no aquário num grupo entre 7 a 10 animais. Possui uma coloração castanha avermelhada na zona anterior e um triângulo azul-escuro na zona posterior. O macho tem ainda uma linha dourada na parte superior deste triângulo. As barbatanas são amareladas nas pontas e carmim na restante superfície.
Aquário
A temperatura ideal da água situa-se entre os 21ºC e os 29ºC.
O PH deve ser neutro.
Reprodução
A reprodução requer condições extremas de qualidade de água pelo que deve ser só executada por aquariofilistas profissionais e experientes.

Gurami Anão


Origem:
Índia, Bangladesh, Bornéu
Data de origem:
Hamilton-Buchanan, 1822
Nome científico:
Colisa lalia
Família:
Belontiidae
Tamanho:
4 Para 6 cm
Temperatura:
25 Para 28 °C

Falso Nariz de Bêbedo

Origem:
Brasil (Bacia Amazónica)
Esperança de vida:
4 Anos
Nome científico:
Hemigrammus bleheri
Família:
Characidae (Caracídeos)
Tamanho:
4 Para 8 cm
Temperatura:
26 Para 28 °C


Descrição

Existem três espécies conhecidas como Nariz de Bêbedo: Hemigrammus rhodostomus, considerado o verdadeiro Rodóstomus, e os falsos, Hemigrammus bleheri e Petitella georgiae. O Hemigrammus bleheri é a maior, atingindo os 8 cm, e possui toda a cabeça avermelhada em vez de ter apenas o nariz com coloração.

Temperamento

Os Falsos Rodóstomus são sociáveis, mas tímidos. Pacíficos, são peixes que gostam de viver em cardume, por isso não se devem ser mantidos sozinhos no aquário. O cardume deve ter no mínimo 4 indivíduos.

Aquário

Devem ser mantidos em aquários com 50 a 100 litros. Como são peixes de cardume, não devem ser mantidos sozinhos no aquário, o que implica espaço para nadarem. Sendo tímidos, gostam de aquários plantados.

Escalar (Pterophyllum scalare)


Origem:
Bacia do rio amazonas, Guiana
Data de origem:
Schultze in Lichtenstein, 1823
Esperança de vida:
10 Anos
Nome científico:
Pterophyllum scalare
Família:
Cichlidae
Tamanho:
10 Para 15 cm
Temperatura:
22 Para 26 °C


História

O Escalar é um peixe oriundo da América do Sul, mais concretamente da Bacia do Amazonas e de todos os afluentes. Encontra-se junto às margens de rios e ribeiros.
O Escalar é uma das espécies mais populares entre os aquariofilias. A sua fácil reprodução e manutenção fazem com que seja uma espécie bastante comum no mercado e por isso muito acessível.

Temperamento

O Escalar é um peixe pacífico. Gosta de estar em cardume, mas os peixes devem ser introduzidos no aquário comunitário como juvenis, porque os adultos podem comer os juvenis.

Aquário

Ao comprar este peixe, deve ter em mente o tamanho que atinge em idade adulta, pois o Escalar é comum ser vendido por lojista a principiantes que não têm as estruturas necessárias para receber peixes deste porte.
O aquário de um Escalar deve ter no mínimo 100 litros. Como animal de cardume, o Escalar deve ser mantido em grupos de, no mínimo 4 indivíduos, ou casal.
O PH deve estar entre 6 e 7. A dureza da água deve centrar-se entre 3 e 10 dH. A temperatura pode variar entre os 22ºC e os 28ºC.

Saúde

Este peixe é sensível a água contaminada. O nitrito presente na água nessas condições pode-lhe provocando podridão nas pontas das barbatanas.

Dieta

O Escalar alimenta-se de insectos, larvas e peixes. Em cativeiro é fácil de alimentar, recorrendo-se a rações à venda em lojas de animais e suplementando com alimento vivo ou congelado.

Reprodução

A reprodução do Escalar é fácil. O Escalar tende a ser monógamo, sendo difícil juntar um Escalar com outro indivíduo, depois de esse já ter escolhido o seu par.
O Escalar atinge a maturidade sexual entre os 6 e os 12 meses, dependendo das condições do aquário. Aos três anos, a frequência do acasalamento decai e pode mesmo cessar.
A fêmea deposita os ovos numa superfície por ela escolhida no aquário. Essa superfície pode ser uma planta ou um tubo ou placa em pvc introduzida com esse fim. O macho fertiliza os ovos. Podem ser depositados 100 ou mais ovos, conforme o tamanho e condição física da fêmea.
O casal cuida dos ovos em conjunto. Após alguns dias, os ovos eclodem, mas o recém-nascido mantém-se no mesmo sítio, alimentando-se dos próprios sacos. Ao fim de uma semana, os peixes começam a nadar livremente no aquário.

Variedades

Existem várias variantes do Escalar que se traduzem em belas e diferentes colorações.
Prateado – A coloração encontrada em estado selvagem. De corpo prateado e olhos vermelhos, tem três riscas verticais que variam, tornando-se mais intensas ou mais pálidas, conforme a disposição do peixe.
Dourado – Sem olhos vermelhos ou riscas verticais, a cor deste tipo de Escalares é um castanho claro, semelhante ao dourado.
Zebra - Nesta variedade, o número de riscas verticais é maior, entre 4 e 6. É uma das variedades mais apreciadas.
Smokey, Chocolate, castanho, Mármore, Leopardo, Koi, entre outras, são diferentes colorações em que se pode apreciar o Escalar.


Corydoras paleatus (Limpa fundos)


Biótopo:
Não Ciclídeos - Peixes

Distribuição Geográfica / População:
América do Sul

Características da água:
Temperatura: 15º a 26ºC
pH: 6.0 aos 7.5
Nota: Os espécimes selvagens podem ter águas mais frias

Alimentação:
Omnívoros. Em aquário comem comida própria para peixes de fundo, tubifex, brineshrimp, congelados, granulados comerciais e até flocos.

Dimorfismo Sexual:
É um peixe facilmente diferenciado dos seus congéneres pelo seu padrão colorido que varia entre o verde seco e o cinzento, três manchas castanho escuro nas regiões lateral e dorsal do tronco, com quatro pares de barbilhões na boca e ventre amarelo.
Nesta espécie as fêmeas apresentam uma protuberância saliente no topo da cabeça fazendo lembrar uma boca ou "marreca", os machos têm a barbatana dorsal mais alongada.

Tamanho Máximo:
Macho podem atingir 7cm enquanto as Fêmea podem atingir 8cm.
Comportamento:
Peixes pacíficos para outros tipos de peixes e sua própria espécie, excelente para ter num aquário comunitário.
São peixe que gostam de remexer o fundo procurando por alimento, daí o seu nome mais conhecido por todos - "limpa fundos".
São activos todo o dia tendo preferência pela noite. Por vezes nadam até a superfície saindo um pouco fora de água dando a ideia que estão a respirar for a de água. Pensa-se que este comportamento seja uma evolução deste peixe que quando em zonas de pouca oxigenação vêem à superfície para criar bolhas de oxigénio.
Gostam de formar cardume mas preferem o individualismo quando em estado adulto. 

Reprodução:
A Reprodução é Ovípara. Geralmente o acasalamento dá-se no início da Primavera quando as águas estão a ficar mais quentes em zonas tranquilas. Os adultos atingem a maturidade sexual por volta dos dois anos, mas pode acontecer mais cedo.
De início o macho corteja da fêmea fazendo uma dança, que depois de estimulada, põe os ovos de preferência numa folha de uma planta, onde de seguida é fecundado pelo macho.
A postura pode ser feita em duas metades repartidas em três partes, ou seja, no primeiro mês os ovos são postos em três dias, no segundo mês, repete-se o procedimento.
Os ovos eclodem dentro de aproximadamente três a quatro dias, saindo de lá os alevins de Corydoras. Cada alevin tem meio centímetro de comprimento, onde no primeiro dia se vão alimentar do seu ovo, depois iniciam a suas primeiras procuras por alimento no fundo.
De notar que as fêmea guarda os ovos durante uns dias mas nada de muito transcendental.
Convém fazer a sua reprodução num aquário maternidade, pois tanto os ovos como os alevins seriam um festim para outros peixes.
Podemos tentar criar umas boas condições aos alevins no aquário maternidade, tais como: Baixar o nível de potência do filtro e não dar muitas horas de luz a maternidade, para assim criar um bom ambiente tranquilo.

Tamanho mínimo do aquário:
Um aquário de 60cm é o suficiente para manter um ou dois elementos desta espécie. No entanto, normalmente estão em aquários maiores visto serem usados como complemento da fauna de um aquário.

Outras Informações:
A Corydoras paleatus foi descoberta pela primeira vez por Charles Darwin em 1842 em local não referenciado. A sua distribuição geográfica varia entre a bacia do rio do Paraná e rios costeiros do Brasil e Uruguai, bem como Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Ancistrus (Limpa vidros)


Ancistrus


Origem:
América do Sul
Data de origem:
Kner, 1854
Esperança de vida:
8 A 12 anos
Nome científico:
Ancistrus dolichopterus
Família:
Loricariidae
Tamanho:
13 Para 15 cm
Temperatura:
23 Para 27 °C

Temperamento
São peixes pacíficos e muito tolerantes. São boas escolhas para aquários comunitários, pois toleram espécies muito mais pequenas e convivem bem com outros da mesma espécie.

Ocupam a parte inferior do aquário, onde procuram alimento entre a vegetação. São óptimos limpadores.

São animais crepusculares, mais activos no início e no fim do dia, mas se lhes for dada sombra adequada, estes peixes podem retomar a actividade ao longo do dia.

Alojamento
Os Ancistrus gostam de água doce e por vezes até água salobra. Resistente, o PH da água não é o mais importante, embora a água não deva ser alcalina. O principal é manter a água oxigenada e criar alguma corrente. A dureza da água deve estar entre 2 e 25dGH e a temperatura entre os 22 e os 26ºC.

A vegetação é apreciada, pois são peixes tímidos. Os troncos ou decorações são aproveitados como esconderijos.

O aquário deve ter no mínimo 75/100 litros, ou 70 cm de comprimento.
Descrição
Enquanto jovens, é difícil distinguir os sexos. Em adultos, apenas o macho desenvolve os bigodes que rodeiam a boca.

Dieta
Esta espécie é herbívora. Come algas, mas não ataca as plantas. A maioria deste peixes alimenta-se apenas das algas e despojos de comida em flocos que caiem para o fundo do aquário, mas aproveitam algum alimento congelado se lhes for dada essa oportunidade, uma alimentação maioritariamente carnívora causa problemas digestivos graves podendo até levar à morte. Vegetais como a courgete ou batata costumam ser muito apreciados tal como os flocos para peixes vegetarianos e as pastilhas de spirulina.

Reprodução
É bastante fácil fazer criação com Ancistrus, já que por vezes, os casais chegam a reproduzirem-se espontaneamente em aquários comunitários. É necessário esconderijos, de preferência cavernas, onde a fêmea deposita os ovos. O macho guarda os ovos até à eclosão. Como são peixes relativamente grandes para um aquário comunitário e de profundidade, alguns alevins chegam mesmo a sobreviver e a tornarem-se adultos sem serem retirados para outro aquário.

Guppy


GUPPY

História

O Guppy foi descoberto por Peters em 1859. O seu habitat original distribui-se por Barbados, Brasil, Guiana, Trinidad e Tobago e Venezuela.
Contudo foram introduzidos noutros países para combaterem as larvas de mosquito e ajudar na luta contra a malária. Apesar de devorarem estas larvas, a sua introdução teve, em alguns casos, uma repercussão negativa da fauna endémica dos países. O Guppy pode hoje em dia ser encontrado em todos os continentes, exceptuando na Antártica.
Os exemplares que se encontram nas lojas raramente são exemplares selvagens devido à facilidade de reprodução deste peixe em cativeiro.
É sem dúvida o mais popular peixe entre as espécies de desenvolvimento em cativeiro. Numerosos aquariófilos dedicam-se exclusivamente a esta espécie, criando belíssimos exemplares de colorido diverso e barbatanas de diferentes formatos. Devido à sua resistência e facilidade de reprodução são aconselhados para os iniciantes na aquariofilia.

Temperamento

Pacífico, o Guppy pode ser introduzido em aquários comunitários. Os machos podem por vezes mordem-se mutuamente, por isso geralmente aconselha-se a manutenção de um macho e várias fêmeas. Têm também uma predilecção por caudas exuberantes e podem tentar morder a cauda de outras espécies com longas barbatanas.
Os Guppy alimentam-se das crias que produzem, se lhes for dado essa oportunidade. Por isso, estas devem ser alojadas em maternidades e protegidos com o aumento da flora no aquário.

Descrição

É resistente, pacífico, colorido e de fácil reprodução, ocorrendo esta uma vez por mês. O seu comprimento atinge, no macho os 3 cm e na fêmea os 6 cm. As espécies selvagens são castanhas acinzentadas, sendo o macho mais colorido.

Aquário

O Guppy é um peixe resistente. Gosta de viver em aquários com alguma vegetação, mas aproveitam bem todo o espaço livre do aquário.
O aquário deve ter no mínimo 40 cm de comprimento. Ou seja, um aquário de 30 litros pode alojar um, três a quatro exemplares. A proporção de machos e fêmeas deve ser 1 macho para cada três fêmeas. Isto porque os machos tentam constantemente copular, o que pode causar stress numa só fêmea. Devido ao alto potencial reprodutivo, o aquário pode tornar-se facilmente sobrepovoado. Tenha em atenção a esta situação que pode acabar por ditar a morte de todos os exemplares.
Os Guppy gostam de nadar perto da superfície.
A água deve ser limpa e ligeiramente alcalina com o PH em torno de 7.2. Os Guppy preferem a água dura dureza, em média com o DH a 12.

Dieta

O Guppy é omnívoro, aceitando uma grande variedade de alimentos. Como alimento vivo, pode optar por larvas de mosquito, tubifex, drosófilas, artêmia salina, entre outros. Os flocos devem ser à base de plantas. 

Variedades

O Guppy tem várias variantes de cor e formato de cauda criadas pela reprodução selectiva destes peixes. Caudas com uma espada, duas espadas, barbatana larga, rectangular, redonda, em espigão, etc. são algumas das formas que podemos observar.

Reprodução

A reprodução é ovovivípara, ou seja os machos copulam com a fêmea, que usa o esperma para fertilizar os óvulos. Estes desenvolvem-se dentro da fêmea mas sem nenhuma relação com ela, ou seja sem ligação da placenta. Findo o período de gestação, a fêmea liberta os ovos que eclodem pouco tempo depois. O nascimento dá-se entre o 28º e 36º dia, podendo nascer de 30 a 200 alevins de cada postura.
Quando a fêmea está grávida nota-se uma mancha acastanhada perto das barbatanas anais. A temperatura da água deve ser ligeiramente aumentada nesta altura, e mantida entre 26 e 28 °C.