sexta-feira, 5 de abril de 2013

Ancistrus (Limpa vidros)


Ancistrus


Origem:
América do Sul
Data de origem:
Kner, 1854
Esperança de vida:
8 A 12 anos
Nome científico:
Ancistrus dolichopterus
Família:
Loricariidae
Tamanho:
13 Para 15 cm
Temperatura:
23 Para 27 °C

Temperamento
São peixes pacíficos e muito tolerantes. São boas escolhas para aquários comunitários, pois toleram espécies muito mais pequenas e convivem bem com outros da mesma espécie.

Ocupam a parte inferior do aquário, onde procuram alimento entre a vegetação. São óptimos limpadores.

São animais crepusculares, mais activos no início e no fim do dia, mas se lhes for dada sombra adequada, estes peixes podem retomar a actividade ao longo do dia.

Alojamento
Os Ancistrus gostam de água doce e por vezes até água salobra. Resistente, o PH da água não é o mais importante, embora a água não deva ser alcalina. O principal é manter a água oxigenada e criar alguma corrente. A dureza da água deve estar entre 2 e 25dGH e a temperatura entre os 22 e os 26ºC.

A vegetação é apreciada, pois são peixes tímidos. Os troncos ou decorações são aproveitados como esconderijos.

O aquário deve ter no mínimo 75/100 litros, ou 70 cm de comprimento.
Descrição
Enquanto jovens, é difícil distinguir os sexos. Em adultos, apenas o macho desenvolve os bigodes que rodeiam a boca.

Dieta
Esta espécie é herbívora. Come algas, mas não ataca as plantas. A maioria deste peixes alimenta-se apenas das algas e despojos de comida em flocos que caiem para o fundo do aquário, mas aproveitam algum alimento congelado se lhes for dada essa oportunidade, uma alimentação maioritariamente carnívora causa problemas digestivos graves podendo até levar à morte. Vegetais como a courgete ou batata costumam ser muito apreciados tal como os flocos para peixes vegetarianos e as pastilhas de spirulina.

Reprodução
É bastante fácil fazer criação com Ancistrus, já que por vezes, os casais chegam a reproduzirem-se espontaneamente em aquários comunitários. É necessário esconderijos, de preferência cavernas, onde a fêmea deposita os ovos. O macho guarda os ovos até à eclosão. Como são peixes relativamente grandes para um aquário comunitário e de profundidade, alguns alevins chegam mesmo a sobreviver e a tornarem-se adultos sem serem retirados para outro aquário.

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